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As vacinas e o Código de Defesa do Consumidor

 AS VACINAS E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR É provável que o título do artigo cause alguma estranheza. Afinal, não somos condicionados a pensar em vacinas como algo mercantil, mas sim, como um produto farmacêutico diferenciado, um trunfo da ciência na luta pelo controle de doenças infecciosas que vêm assolando a humanidade desde tempos imemoriais, a exemplo do sarampo, e, também das que estão continuamente surgindo e se manifestando, como o atual surto de coronavírus. No entanto, a verdade é que, na atualidade, a comercialização de vacinas é uma das principais fontes de lucro das indústrias farmacêuticas, da ordem de dezenas de bilhões de dólares anualmente(1). Portanto, os conceitos de fornecedor (indústria farmacêutica) e produto (vacinas), são perfeitamente aplicáveis ao caso, conforme previsto no artigo 3º, parágrafo 1º da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor): Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os e

FATO DO PRÍNCIPE - A EMPRESA, A PRESERVAÇÃO DO EMPREGO E A ABUSIVIDADE ESTATAL EM ÉPOCA DE PANDEMIA

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O Brasil certamente enfrenta a maior crise de saúde pública de sua história. Isso é inegável! O que não está claro, ainda, é a extensão dos danos para a economia nacional, causados em grande parte pelas ações tomadas por nossos governantes. Em nome da alegada defesa da população, vários governadores e incontáveis prefeitos adotaram desde o início o chamado “isolamento horizontal” , determinando o fechamento de todos os estabelecimentos industriais e comerciais que não recebessem a classificação de “essencial” , concedida, aliás, com grande parcimônia, o que causou a paralisação quase completa da atividade econômica nos locais em que foi aplicado, com reflexos deletérios diretos e gravíssimos, traduzindo-se em fechamento massivo de empresas e aumento exponencial do desemprego . Desde o início, a maior parte da sociedade diretamente atingida pelas medidas de combate ao Covid-19, pleiteou junto a estes governadores e prefeitos - frise-se, sem qualquer sucesso - não só explicações convi

A violência está aumentando ! Cuide da sua família

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Certa noite em meados de 2013 estava teclando o controle remoto em busca de algo interressante para assistir na televisão, quando acessei canal que transmitia um debate. Embora tendo perdido o início, acompanhei um pouco o programa. Percebi que o personagem central era a viúva de um preso - julgado e condenado por usar seu negócio como fachada para receptação e comercialização de produtos roubados - que foi morto durante conflito entre facções rivais dentro do presídio. Ela se insurgia contra a prisão, pois embora reconhecesse que o falecido marido cometeu os crimes pelos quais foi condenado, declarava que ele era um homem bom e que nunca praticou nenhuma violência, uma vez que apenas recebia e repassava os produtos roubados, e, portanto, segundo ela não merecia a pena de prisão que lhe foi imposta. Além disso, a viúva acusava o governo de não investir satisfatoriamente no sistema prisional, e, por esse motivo, considerava que o poder público era diretamente responsável pela morte

Direitos humanos

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O país vive uma contradição em matéria de direitos humanos. Por conta de um viés ideológico, a interpretação objetiva desses direitos não vem sendo aplicada uniformemente em todos os conflitos vivenciados na sociedade, o que tem provocado incontáveis malefícios. Insegurança pública, violência epidêmica e sensação de impunidade são alguns reflexos desse problema. Autorizo o uso e a publicação. DIREITOS HUMANOS, QUANTOS CRIMES SÃO COMETIDOS EM TEU NOME Recentemente li texto de articulista - que se declarou jurista, humanista e defensor dos direitos humanos - com proposta de classificar como inconstitucional o Artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece penas de detenção de seis meses a um ano ou multa, para o seguinte comportamento: “Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída” . Segundo ele, a exigência imposta no referido dispositivo legal fere não só a nossa Constituição F